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e esse chupao ganhei no bingo,Sintonize na Transmissão ao Vivo com a Hostess Bonita, Onde a Interação em Tempo Real com Jogos de Loteria Traz Emoção e Expectativa a Cada Sorteio..Ao longo de dez dias (daí o nome ''decameron'', do grego ''deca'': dez), sete mulheres e três homens, para ocuparem as longas horas de ócio do seu autoimposto isolamento, combinam que todos os dias cada um conte uma história, geralmente subordinada a um tema designado por um deles. Refira-se ainda outra obra, escrita em francês, com o mesmo tipo de estruturação: o ''Heptameron'', da autoria de Margarida de Navarra (1492-1549), rainha consorte de Henrique II de Navarra. Nessa, são dez viajantes que se abrigam de uma violenta tempestade numa abadia. Impossibilitados de comunicarem com o exterior, todos os dias cada um conta uma história, real ou inventada. Em forma de epílogo, cada uma é concluída com comentários dos participantes, em ameno diálogo. Era intenção da autora que, à semelhança do ''Decamerão'', a obra compreendesse cem histórias, porém a morte impediu-a de realizar o seu intento, não indo além da segunda história do oitavo dia, num total de 72 relatos. Será também a morte prematura que poderá explicar uma certa pobreza de estilo, contrabalançada, porém, por uma grande perspicácia psicológica.,''L'Orfeo'' (Orfeu) tem sido considerada pela crítica a primeira obra-prima do gênero operístico, um retrato do sofrimento, da fraqueza e da ousadia do ser humano que ainda fala ao público moderno sem a necessidade de interpretações eruditas para ser compreendido. O libreto, de Alessandro Striggio, o Jovem, narra a dramática história de Orfeu e Eurídice. A obra inicia com um prólogo abstrato onde a Música personificada descreve os seus poderes. Em seguida a cena se transfere para o campo, onde, em um clima de júbilo, se prepara o casamento de Orfeu e Eurídice. Mas antes da realização da cerimônia, Eurídice morre, picada por uma serpente, e desce para o mundo dos mortos, de onde ninguém jamais retorna. Transtornado, Orfeu resolve resgatá-la pelo poder de seu canto, e ele de fato consegue comover Perséfone, a rainha do submundo, que apela para seu marido Hades libertar Eurídice. O deus outorga-lhe a graça, sob a condição inviolável de que em sua volta à superfície Orfeu conduza Eurídice sem olhar para ela, e sem poder revelar-lhe os motivos para tanto. Confusa, Eurídice suplica a Orfeu que lhe conceda um olhar, e ele, vencido pela paixão, volta sua face para a amada e seus olhares se cruzam. Quebrado o voto, imediatamente Eurídice é envolta outra vez pelas sombras da morte e desaparece. Consumido pela dor, Orfeu entoa um sombrio lamento, condenando a si mesmo pela sua fraqueza, causa da desgraça de ambos. A ópera encerra com Orfeu já na superfície, sendo consolado por seu pai, Apolo, que o leva para o céu, dizendo que ali ele poderá recordar os traços de sua amada na beleza do sol e das estrelas. É possível que a cena de Apolo, que consta na edição impressa em 1609, não tenha sido apresentado na estreia, e tenha sido inclusa na reapresentação que teve em 1º de março, para tentar oferecer, segundo as preferências da época, um final feliz para o lúgubre desfecho do libreto original de Striggio, mas de qualquer forma a brevidade da cena, na prática, não anula o peso do grande lamento anterior de Orfeu, e antes do que criar o sentido de uma apoteose e uma compensação aceitável para a desgraça, surge como desolado anticlímax que enfatiza a irreversibilidade da separação eterna dos amantes, como foi observado por vários regentes que encenaram a peça em tempos modernos..

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